Buscando solucionar as trocas presentes no trilema da blockchain, o protocolo de consenso da Hathor decidiu fazer uma abordagem completamente inovadora, unindo boas características de diferentes projetos e criando um mecanismo único.
O bloco gênesis, assim como o Bitcoin, dá início à rede através da criação das primeiras unidades do token nativo – HTR – possibilitando a realização de transações através de três métodos:
1 – Transações que ocorrem em blockchain sequencial (semelhante ao BTC), em momentos de baixa saturação e uso da rede, garantindo transações mais seguras e uma rede menos vulnerável a ataques externos;
2 – Transações que ocorrem em DAG (Directed Acyclic Graph), de forma assíncrona, onde cada nova transação realizada, confirma a transação anterior de maneira independente – em momentos de alta saturação na rede, com foco em escalabilidade;
3 – Transações realizadas em DAG, em algum momento são inseridas em um bloco na blockchain sequencial, através do proof-of-work, consolidando a validez anterior.
Esta mesma regra (ou protocolo) é replicada para contratos financeiros – chamados de Nano Contracts – e outros tokens criados dentro da estrutura da Hathor.
A criação destes novos tokens, ou dos contratos, que funcionam como uma espécie de carteira multi-assinatura, que armazena valores financeiros e mensagens, transmitidas à rede, é muito acessível e intuitiva. De acordo com o site oficial do projeto, pode ser realizada em apenas alguns cliques, sem necessidade de conhecimento técnico avançado.