Fantom é uma plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) que funciona através de contratos inteligentes e utiliza um mecanismo DAG e assíncrono para alcançar o consenso em suas transações, o que garante maior escalabilidade na rede e um menor custo.
Ainda está confuso? Não se preocupe, vamos explicar direitinho para você.
COMO FUNCIONA?
Fantom (FTM) utiliza um método de consenso próprio chamado Lachesis, que foi criado para solucionar problemas existentes no método de consenso clássico (pré-nakamoto), mas também nos subsequentes, como o método do Nakamoto (utilizado no Bitcoin) e o método de Proof of Stake baseado em lideranças (escolhidas aleatoriamente entre os nodes validadores da rede).
Com o Lachesis, cada node faz a validação e mantém o registro do banco de dados da rede de forma assíncrona em relação aos demais nodes na rede.
Após validar um determinado bloco, o node compartilha uma mensagem com o restante dos pares dizendo que o node é válido, que ele já acrescentou a transação em sua ledger e cada node conectado fará o mesmo processo de forma independente.
Ao evitar um método que utiliza prova de trabalho (proof of work) e, portanto, consumindo uma quantidade muito grande de energia e recursos, com limitações físicas quanto à escalabilidade, Fantom consegue ser mais eficiente, mais rápida, possuir taxas de transações mais baratas e consumir menos recursos dos nodes.
Também ao evitar o método clássico de prova de participação (proof of stake), a Fantom garante um mecanismo de consenso sem a necessidade de um líder e, portanto, mais descentralizado e seguro.
A mainnet (rede principal) da Fantom é chamada Opera – um ecossistema open-source criado sobre o protocolo para permitir a criação de aplicativos descentralizados.
Quais as vantagens do token FTM?
Uma grande vantagem da Fantom sobre muitos de seus competidores, como é o caso da Solana (SOL), Cardano (ADA) e Binance Smart Chain (BSC) é que sua mainnet – Opera Chain – é totalmente compatível com a EVM (Ethereum Virtual Machine).
Desta forma, é muito fácil utilizar tokens no padrão ERC-20, ERC-721 e conectar outros aplicativos construídos em Ethereum (ETH) com a Fantom. O que à inclui no efeito de rede que a plataforma de contratos inteligentes líder construiu no decorrer destes anos.
O token nativo da rede é o FTM e ele vem recebendo bastante reconhecimento do mercado e passando por uma valorização bem significativa, tanto em capitalização de mercado, como em Valor Total Bloqueado (TVL), que é a métrica de valor para finanças descentralizadas (DeFi).
Qual histórico de preço da FTM?
Sua alta histórica ocorreu em 28 de outubro de 2021, no valor de R$19,20, de acordo com o Coingolive.
Fantom possui um fornecimento máximo de 3,175 bilhões FTM que é posto em circulação de forma constante através do pagamento de recompensas aos participantes que fazem staking com seus tokens para ajudar a manter a rede segura e também aos validadores.
Para se tornar um validador, é preciso travar a quantidade de 500.000 FTM em stake.
Quem está trabalhando com Fantom?
A Fantom Foundation foi fundada pelo cientista da computação sul-coreano, Dr. Ahn Byung Ik, mas o CEO atual é Michael Kong.
A equipe por trás da Fantom tem uma vasta experiência principalmente no campo de desenvolvimento de blockchain full-stack e visa criar uma plataforma de contrato inteligente que privilegia a escalabilidade, a descentralização e a segurança.
De acordo com seu site oficial, a equipe da Fantom também é formada por engenheiros especialistas, cientistas, pesquisadores, designers e empreendedores. Os funcionários estão localizados em todo o mundo, correspondendo ao espírito de uma plataforma distribuída.
Como guardar o token FTM com segurança?
A Fantom Foundation possui uma carteira open-source disponível para que os usuários possam armazenar ou até mesmo fazer o staking de seus tokens diretamente na Opera.
Os tokens também podem ser armazenados utilizando carteiras conhecidas como Metamask, Coinbase Wallet, TrustWallet, MathWallet, TokenPocket e WalletConnect.